04 dezembro 2014

Testemunho do Álvaro sobre o seu SVE em Lisboa na Associação Spin



Se bem me lembro, a miha intenção pessoal e profissional foi sempre criar, através de palavras, gestos ou ações; uma leve vibração na mente das pessoas que seja causa, direta ou indireta, duma melhoria no seu bem-estar e felicidade.  Este foi o meu objetivo no Bairro Padre Cruz e em Carnide quando eu cheguei. Finalmente, meu EVS na Spin permitiu-me chegar até as mentes de pessoas de diferentes países.

Os que já me conhecem sabem que me tenho em muita estima e que gosto de fazer as coisas de forma diferente aos outros, é por isso que não é uma surpresa para eles que esteja a falar do que eu contribuí ao EVS e não ao contrario.  Mas a combinação foi justa, eu também levo uma armadura de recursos (não estou a falar das canetas que roubei), competências e aprendizagens que estou já a aproveitar.


No âmbito pessoal o trato também foi justo, o EVS deu-me uma família e eu contribuí com uma ovelha negra para esta família. Ainda lembro-me dos primeiros meses quando voltava de festa  de dia e os outros voluntários brincavam comigo, “Alvaro acordou na Suiça”. Muitos uniram-se a estas aventuras-não sempre fomos o melhor exemplo menin@s (ou sim, fomos)-.


Ainda tenho de pagar a dívida que há anos contraí com esta cidade, já pago-te daqui a pouco. Entre tanto fica, mais uma vez, com estas palavras:
“Lisboa é, em qualquer caso, uma cidade admirável, lenta, uma cidade que sempre está de olho em outra parte. Como uma criança que esta a mirar desde a coberta dum barco. Como alguém a segurar uma carta antes de meter a carta na caixa de correio, algo que ainda está aqui e ao mesmo tempo fica muito longe...  por alguma razão, em Lisboa, pensa-se em coisas que não fazem sentido fora de Lisboa.”

Álvaro

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